terça-feira, 26 de janeiro de 2010

A queda e o fim... – parte 2

Sou um confesso apreciador de vinhos. Tinto suave, gelado, bem docinho. Se puder acompanhar um espaguete com bastante molho bolognesa, melhor ainda. Meia taça deste vinho, e eu fico feliz. Mais meia taça, e eu fico meio tonto, e perco até a vontade de beber.

Saborear uma boa bebida, é algo muito bom. Existem bebidas muito boas espalhadas por todos os lugares. Mas, será que você perder o controle sobre sua vida por causa delas, vale a pena? Você beber até perder o juízo é algo não muito normal.

Começando por jovens, que gostam de “beber pra caralho”, ficando completamente doidos. Isso dá coragem, os faz diferentes, fazendo tudo aquilo que sóbrios jamais fariam.

Depois, isso passa a ser um hábito. Todo final de semana, encher a cara. Daí pode-se estender por mais alguns dias, até se tornarem todos. No fim, você já nem sabe mais quando está sóbrio, quando está bêbado. Sempre vai ficar agressivo, descontando a irá provocada pela bebida nos outros. Ou vai ficar chorando o tempo todo. Fedendo à álcool. Passará alguns dias sem tomar banho. Você vai deixar os seus filhos de lado (e em algum momento, eles não vão agüentar mais, e não vão mais querer saber de você). Você vai deixar a sua casa um nojo. Vai abandonar a sua vida.

Em pouco tempo, a bebida será a sustentadora de todas as suas frustrações. Será o porto seguro que fará você esquecer os seus problemas, mesmo que eles estejam sempre ali, para você enfrentar.

Em pouco tempo, você não será nada, exceto um morto vivo.

Nenhum comentário:

Postar um comentário