Agora
que temos um maravilhoso silêncio dos bolsominions e especialmente
do asno que guia esses passos, fica até mais fácil pensar mais com
clareza sobre o que está ocorrendo nesse país.
Já
escrevi sobre como os adoradores do presidente irritam as pessoas com
senso crítico. Não da pra entender qual realidade paralela essas
pessoas vivem. Primeiro porque idolatrar político no Brasil é algo
que beira a insanidade. Já muita gente ficava doida porque o Lula
era idolatrado, e agora muitos desses estão criando seu próprio
cordeiro sagrado.
Depois,
porque o que esse ameba prega é absolutamente todos os valores que
muita gente criou como nação. Nós sempre fomos tolerantes,
acolhedores, diversificados. E o que temos visto é justamente o
contrário de tudo isso nesse governo. Perseguição a minorias,
opressão a direitos básicos, enaltecimento da morte como um todo…
um monte de coisas pavorosas que foram relativizadas por essa gente.
Tive
uma discussão feia sobre a influência da propaganda para que
pessoas se tornassem homossexuais há um tempo atrás. É difícil
inclusive compreender, quando você entra numa dessas, se você está
tendo um sonho desagradável ou se aquele debate está realmente
ocorrendo. Se eu estivesse em 1930, ainda antes da ciência da
eugenia, talvez até entendesse o contexto. Hoje, não.
É
realmente lamentável que estejamos discutindo, em 2020, que pessoas
sejam homossexuais porque fatores sociais ou de marketing a levaram a
isso. Não acredito, assim como no caso de criminosos, gênios e tudo
mais, que exista um DNA que torne a pessoa gay. Nosso corpo é
formado por um determinado grupo de genes que nos fazem apenas seres
humanos. Mas sensações físicas não são explicáveis. Porque uma
pessoa tem mais fome que outra, porque tem mais disposição pra
correr, porque se interessa por determinado tipo de mulher… tudo
isso é algo pessoal. Gostar de pessoas do mesmo sexo, no sentido
sexual, não é algo lógico ou ensinável. Como é possível ensinar
uma pessoa a sentir tesão por uma piroca? Isso não faz o menor
sentido.
Feita
a digressão, o grande motivo que tem levado a grande massa de
pessoas isentas a se distanciarem dos bolsominions, é que esses
caras são fanáticos, em todos os sentidos. Além de acreditarem em
absolutamente tudo o que seu mico diz, defenderem com unhas e dentes,
negar a ciência, a história, a realidade social, comprando briga
com quem quer que seja e pagando pra ver a desgraça, eles não têm
outra coisa na vida.
Se
você teve ou tem algum bolsominion na sua vida, você sabe disso.
Eles vão dar um jeito, em toda e qualquer conversa, para tentar
jogar o maldito mico no meio, como um heroi, ou tentar demonizar
alguém da esquerda. Sempre. Você pode estar conversando sobre
trocar fralda de bebês, mas vai rolar.
Eu
amo polêmicas, que me conhece sabe. Acho que alguns temas devem ser
debatidos a exaustão, especialmente pelo mal causado ao serem
deixados de lado. Mas sempre num objetivo positivo, de solução de
conflitos sem que ninguém precise sofrer. E na grade maioria das
vezes, não existe um culpado específico por um problema social
(infelizmente para os bolsominions os problemas do país não
começaram com o PT), do mesmo jeito que não há uma verdade
absoluta em boa parte dos problemas. Conversar sobre limites,
direitos, meio termo, respeito, sempre é legal.
Mas
caralho! Você tem que meter a porra do Bozo em todos os assuntos?
Esse militar terrorista expulso e depois propagador do terrorismo,
sem nenhum conhecimento acadêmico, nem ao menos ouvindo os que têm,
é a resposta para os problemas do país? De onde vem essa ideia?
E
no mais, depois de dezoito meses, já deu pra perceber que você tem
esse pensamento disfuncional. E se você tiver um pouquinho, por
menor que seja, de discernimento, já vai ter percebido que nós, do
outro lado, os 70%, também não vamos dar razão a esse seu surto
psicótico.
Então,
se você pelo menos pretende conviver em sociedade, fora dessa bolha
maluco criada por adoradores do cordeiro da hemorróida, sério, pare
de tocar nesse assunto. Tem muita coisa legal pra falar. Fale do
resto. Ninguém aguenta mais esse delírio lunático da defesa de um
bosta. Todos os dias, em todas as conversas.
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