Um dos assuntos que sempre me fascinaram ao longo da minha vida é o futebol. Adoro o esporte. Gosto de assistir aos jogos, torcer, fico nervoso ao longo do jogo. Converso com amigos, ouço programas esportivos, compro camisetas (sempre de barraquinha, porque a oficial é uma bica!). Acho uma coisa até certo ponto emocionante.
Mas não consigo pensar em nada minimamente inteligente para escrever sobre isso. Sinceramente, não consigo perder meu tempo mais do que os noventa minutos do jogo, ou quando tenho alguma coisa mais importante para pensar. Não consigo entender nem aceitar esses caras que se matam por causa de jogo. Nem mesmo o cara deixar de comprar coisas necessárias para casa para ir ao estádio. Isso não é amor, isso é doença. E uma doença que a mídia faz questão de espalhar, porque a ela interessa.
Aí você vê coisas realmente estranhas acontecendo, como juízes errarem sempre para um lado, tribunais punirem exageradamente sempre um time e sempre absolverem outro, grandes times serem inexplicavelmente eliminados em fases iniciais deixando com que outros que atraem maior audiência avancem sem terem a devida qualidade para isso, etc. Está mais do que na cara que interesses muito maiores do que o esporte movem estes eventos.
Tudo bem, eu continuo gostando do esporte. Continuo torcendo, e continuo assistindo. Não vejo muito mal nisso. Mas que pare por aí. Minhas contas vão continuar correndo, terei que limpar minha casa, lavar minha roupa, fazer minha comida. Minha noiva continuará reclamando minha atenção. Ainda vou precisar cuidar do meu gatinho de estimação. Precisarei ir ao trabalho todos os dias. Nada vai mudar se o Palmeiras, time do meu coração, for rebaixado para a Segunda Divisão, ou se for campeão mundial. Vai ser muito ruim na hora, ou uma explosão de alegria incrível. Mas irá durar no máximo meia hora.
Sendo assim, pode até ser que eu comente alguma coisa sobre futebol, mas não é algo que acho que mereça muita atenção da minha parte.
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