Na última pesquisa que acompanhei o governador de São Paulo contava com 60% de aprovação popular. Ainda não entendi se as pessoas estão realmente felizes com o que recebem do governo paulista, ou se por não acompanharem absolutamente nada, acham que está tudo bem. Já não entendo como pode a Dilma ter tanta aprovação, e olha que ela é melhor que o chuchu. Quando falamos dele, acredito que estou vivendo num mundo à parte.
Sua primeira atitude foi aumentar em 26% o próprio salário, assim como os cargos de alto escalão governista. Os servidores que ganham bem menos ganharam aumentos bem menores e parcelados, o que em geral não tem feito tanta diferença. Porém, seu salário, como chefe maio do Estado, passou a ser de R$17.000,00 mês. Ligeiramente bom, não?
Depois, como quem não quer nada, resolveu dar uma ajudinha pra Copa do Mundo, investindo 70 milhões do dinheiro que NÓS pagamos em impostos, para aumentar em 20 mil lugares a arquibancada, num projeto que será retirado após o torneio. Detalhe que o projeto pertence a uma empresa privada e um clube de futebol, com organização também privada. O dinheiro público, que deveria ser investido em ações para melhoria da vida do povo, está sendo doado a instituições privadas.
Agora, para todos verem, Alckimin apoiou a retirada de milhares de pessoas do Pinheirinho, alegando ser área invadida. Não houve diálogo, tratativas, negociações, nem chance de deslocamento com mínimas condições de humanidade. Apenas a polícia baixou de maneira delicada como sempre age, e de uma hora pra outra, muita gente, com filho pequeno, estava desalojada e sem ter para onde ir. O grande líder afirmou que decisão judicial tinha que ser apenas cumprida. Quando recebeu nas costas a pressão popular, resolveu voltar atrás, e dar algum abrigo, e um pequeno auxílio aluguel.
Para piorar, com seu grande secretário da Educação, Herman Voorwald, criou uma das artimanhas mais sujas possíveis para desrespeitar a lei nacional do piso salarial. Criando um artifício de que o professor não fica uma hora completa na sala de aula, conseguiu burlar a lei e manter o professor em sala de aula mais tempo do que o obrigatório. Com isso, mantém a carga horária extremamente elevada, sem contrapartida financeira. Deixa os professores ainda mais insatisfeitos com as atitudes de um péssimo governo, e de quebra cria um problema legal que pode vir a prejudicar sobremaneira a educação estadual, pois já existe uma enxurrada de ações para que seja cumprida a verdadeira lei do piso. E como os desembargadores de segunda instância lambem as bolas do governo, é bem provável que a briga se estenda até as instituições superiores da justiça. Tudo para não investir de verdade na educação.
Mas, já que falamos em justiça, sabemos também que o governo tucano não investe o mínimo previsto em lei, 6% no judiciário. Com isso, defasagem de funcionários, infra estrutura precária, aumento significativa da quantidade de serviço e insatisfação geral de funcionários, além de uma parcela imensa em dívidas trabalhistas, levam o judiciário paulista a uma condição caótica, típica de cidades do interior onde nem a internet chegou.
Por fim, falar de segurança pública é mostrar que dados podem ser manipulados a gosto do freguês. Quando alguém diz que o índice de assassinatos diminuiu no Estado, parece que as coisas começaram a andar. Mas quando percebemos que seqüestros seguidos de morte não fazem parte da estatística, concluímos que os índices caem porque dados são esquecidos. Que digam os pais do estudante morto na USP, que não faz parte de estatística nenhuma, e mostra que a segurança pública no Estado vai melhorando.
Mesmo assim, algumas pessoas insistem em dizer que este ser é um bom governador. Alguns professores afirmam que votam nele, e afirmam que ele fez um bom governo. Pra quem acompanha o tucanato no poder há tanto tempo, não da pra entender. Não da pra entender de onde vem essa visão de que as coisas estão bem. Nem como podem manter, com tantas outras opções, essa mesma corja no poder por décadas. Parece que quando começamos a viver no inferno, o fogo já não queima mais tanto assim.
Sua primeira atitude foi aumentar em 26% o próprio salário, assim como os cargos de alto escalão governista. Os servidores que ganham bem menos ganharam aumentos bem menores e parcelados, o que em geral não tem feito tanta diferença. Porém, seu salário, como chefe maio do Estado, passou a ser de R$17.000,00 mês. Ligeiramente bom, não?
Depois, como quem não quer nada, resolveu dar uma ajudinha pra Copa do Mundo, investindo 70 milhões do dinheiro que NÓS pagamos em impostos, para aumentar em 20 mil lugares a arquibancada, num projeto que será retirado após o torneio. Detalhe que o projeto pertence a uma empresa privada e um clube de futebol, com organização também privada. O dinheiro público, que deveria ser investido em ações para melhoria da vida do povo, está sendo doado a instituições privadas.
Agora, para todos verem, Alckimin apoiou a retirada de milhares de pessoas do Pinheirinho, alegando ser área invadida. Não houve diálogo, tratativas, negociações, nem chance de deslocamento com mínimas condições de humanidade. Apenas a polícia baixou de maneira delicada como sempre age, e de uma hora pra outra, muita gente, com filho pequeno, estava desalojada e sem ter para onde ir. O grande líder afirmou que decisão judicial tinha que ser apenas cumprida. Quando recebeu nas costas a pressão popular, resolveu voltar atrás, e dar algum abrigo, e um pequeno auxílio aluguel.
Para piorar, com seu grande secretário da Educação, Herman Voorwald, criou uma das artimanhas mais sujas possíveis para desrespeitar a lei nacional do piso salarial. Criando um artifício de que o professor não fica uma hora completa na sala de aula, conseguiu burlar a lei e manter o professor em sala de aula mais tempo do que o obrigatório. Com isso, mantém a carga horária extremamente elevada, sem contrapartida financeira. Deixa os professores ainda mais insatisfeitos com as atitudes de um péssimo governo, e de quebra cria um problema legal que pode vir a prejudicar sobremaneira a educação estadual, pois já existe uma enxurrada de ações para que seja cumprida a verdadeira lei do piso. E como os desembargadores de segunda instância lambem as bolas do governo, é bem provável que a briga se estenda até as instituições superiores da justiça. Tudo para não investir de verdade na educação.
Mas, já que falamos em justiça, sabemos também que o governo tucano não investe o mínimo previsto em lei, 6% no judiciário. Com isso, defasagem de funcionários, infra estrutura precária, aumento significativa da quantidade de serviço e insatisfação geral de funcionários, além de uma parcela imensa em dívidas trabalhistas, levam o judiciário paulista a uma condição caótica, típica de cidades do interior onde nem a internet chegou.
Por fim, falar de segurança pública é mostrar que dados podem ser manipulados a gosto do freguês. Quando alguém diz que o índice de assassinatos diminuiu no Estado, parece que as coisas começaram a andar. Mas quando percebemos que seqüestros seguidos de morte não fazem parte da estatística, concluímos que os índices caem porque dados são esquecidos. Que digam os pais do estudante morto na USP, que não faz parte de estatística nenhuma, e mostra que a segurança pública no Estado vai melhorando.
Mesmo assim, algumas pessoas insistem em dizer que este ser é um bom governador. Alguns professores afirmam que votam nele, e afirmam que ele fez um bom governo. Pra quem acompanha o tucanato no poder há tanto tempo, não da pra entender. Não da pra entender de onde vem essa visão de que as coisas estão bem. Nem como podem manter, com tantas outras opções, essa mesma corja no poder por décadas. Parece que quando começamos a viver no inferno, o fogo já não queima mais tanto assim.
Nenhum comentário:
Postar um comentário