Esta semana tivemos um dos eventos mais imbecis que já ouvi: um grupo de babacas que fazia parte de um baile funk espancou até a morte um motorista de ônibus, pois o mesmo bateu em alguns carros. O que estes imbecis não pararam pra pensar é que este mesmo motorista, na hora, estava passando mal. Pra estes estrumes travestidos em corpo humano, o homem estava bêbado, e por isso o mataram.
Isso me fez pensar um pouco mais sobre o funk. Esta merda, que algumas pessoas no auge da ignorância insistem em chamar de música, vem causando um mal incomparável à nossa sociedade. Pra começar, não existe melodia. Temos uma batida, repetidas em todas as músicas, de todos os CDs, de todos os artistas, parecendo um ritual tribal, executado com extrema incompetência. Odeio pagode, axé e todo esse tipo de merda, mas pelo menos podemos encontrar nesses estilos alguma melodia, por mais simples e repetitiva que seja.
As letras, por muito tempo, relataram apenas sexo. E não como alguns rocks, sambas e axés. O sexo é visto como algo totalmente animalesco. O homem sempre dominando e “esculachando” a mulher. A mulher como uma grande vadia, objeto e sem valor. Uma deterioração humana jamais vista em qualquer outra forma de manifestação artística, e olha que muitos estilos já manifestaram a baixeza do ser humano.
Agora a moda é falar sobre crime. Atos praticados por marginais sem consciência, tratados como atos heróicos. Babacas se vangloriando de seus crimes, prometendo mais. Vidas humanas tiradas e retratadas com valentia. O crime torna-se epopéia pra quem faz esse tipo de merda. E é fácil, porque nenhum deles sabe cantar merda nenhuma. Quando você ouve esse tipo de ruído, percebe que qualquer ximpanzé é capaz de fazer alguma coisa mais ou menos similar (e alguns cientistas dirão que poderão fazer um pouco melhor).
Já os bailes funk fazem Lúcifer se sentir um inútil, tamanha aberração que representam. Se um dia eu for pro inferno, não posso imaginar algo pior. Um monte de menina transando com homens que nunca viu, nem sabe o nome. Um atrás do outro. Gente bêbada, drogada. E vejam, sou favorável ao sexo livre, como já escrevi, mas um mínimo de relacionamento humano, como uma conversa, trocar nomes, etc, acho indispensável, afinal, ainda me considero um pouquinho superior a um leão.
E com a idolatria ao crime, não é difícil imaginar a violência que representa este tipo de festa. Quantos traficantes não devem freqüentar e organizar este tipo de coisa. Quantas pessoas não são agredidas, mortas, ou saem direto para hospitais. Quanta droga não deve rolar nesse tipo de evento? O que ocorreu com o motorista foi um ato visível a todos, uma vez que, finalmente, a mídia divulga.
O que deixa claro que tais bailes, tal música, deixou de ser uma expressão artística, e passou a ser uma ameaça à sociedade. Uma ameaça para a vida de adolescentes, para a saúde das pessoas, para o desenvolvimento intelectual. E agora, uma ameaça para a segurança. Nunca fui favorável à proibição de nada, exceto quando esta coisa põe em risco outras liberdades (vide opinião sobre liberação de drogas). E acredito que este seja o caso. A segurança de muita gente passou a ser ameaçada, por causa desta aberração.
Não que excluir o funk da nossa sociedade vá resolver os problemas, que já são antigos a esta aberração. Mas acredito que impedir de propagar tal maldição (tanto na parte criminal, quanto na parte musical), vai ser um grande passo. Pelo menos este tipo de idéia idiota quanto à criminalidade vai perder um pouco da força. E talvez as mulheres voltem a se sentir um pouquinho mais seres humanos, assim como alguns homens voltem a entender como se deve tratar uma mulher.
Vendo o perigo que isto está se tornando, eu pergunto... O que podemos fazer para eliminar o funk da nossa sociedade? Pelo menos para amenizar. isto está se tornando uma praga e realmente é um incentivo a criminalidade.
ResponderExcluirParabéns pelo seu comentário , acho que esse funk está se tornando uma doença , e se não for tratada logo , pode virar incontrolável , está acabando com a sociedade ! você disse tudo nem tem o que comentar !
ResponderExcluirAinda não podemos fazer nada! pois qualquer expressão contrária poderá ser encarada como crime. Todos sabem que este movimente disfarçado de "cultura de rua" (como se a rua pudesse criar alguma cultura de valor)faz mal em todos os sentidos, porém os políticos descobriram algo fantástico! que ao defender a causa de uma minoria mesmo que em detrimento da maioria, acabariam por angariar um número expressivo de eleitores, pois mesmo sendo minoria dentro da totalidade de uma sociedade, ainda assim representariam um número expressivo de eleitores capazes de eleger alguém!!! esse é o grande segredo atrás de várias medidas polêmicas que se auto-intitulam de inclusão e que na verdade não passam de manobras eleitoreiras, como esta de tornar o chamado "funk Brasileiro" em PATRIMÔNIO PÚBLICO DO RIO DE JANEIRO!
ResponderExcluirOra! convenhamos, atos vexatórios não podem ser chamados de "patrimônio Público" chamo este tal funk de "ato" pois não passa disso, não podemos enquadra-lo no sentido da palavra música, pois não o é! não é expressão cultural, pois não existe nada de cultura ou de culto, simplesmente é o ato de produzir sons relativamente ritimádos com o pano de fundo para frases muito mal feitas que difundem apologia ao sexo sem segurança e ao crime.
Somente no Brasil é que temos um legislativo que legisla para o indivíduo em detrimento da Sociedade. Parece que nossos políticos também descobriram a máxima militar do: "DIVIDIR PARA CONQUISTAR".