Há alguns bons anos já tenho
um certo repúdio pela religião. Por todas. Pessoas reunidas em um grupo para
debater algo fictício, e que dedicam a vida para defender essa ideia, levadas
por grupo a atacarem e matar outras. A fé, em si, não faz mal a ninguém,
acabando por ser uma forma de pensar particular, bem como um certo código de
conduta pessoal. Não da pra saber exatamente o que leva uma pessoa a se embicar
por tal caminho, mas sem dúvida cada um tem seus motivos, e enquanto decisão e
ações pessoais, parecem não fazer tão mal a ninguém. Não é o mesmo que ocorre
nessas mega reuniões em grupo.
Historicamente a associação
de religião e Estado termina muito mal. Guerras, genocídios, ódio
incontestável. Não só no passado, como também no presente, especialmente nos
países muçulmanos do Oriente, nas Irlandas, em Israel. A religião da a desculpa
perfeita para se perseguir e matar os inimigos.
E agora o Brasil está
aderindo a esta insanidade. “Deus acima de tudo”. Este é o slogan do nosso
candidato fascista, racista, machista, homofóbico. Todas características
perfeitas para trazer a religião para justificar matança.
Nada contra o cara, em sua
vida particular, achar que deus é a coisa mais importante de sua vida. Acredito
que é um direito que ele, ou qualquer ser, tem. Mas não é o meu. Deus nem
existe! E nunca levaria qualquer ato da minha vida diante da pseudo-vontade de
deus, nem colocando esse Harry Poter dos adultos acima de qualquer coisa.
Eleger um ser que trata a
religião como a coisa mais importante de sua realidade e que quer trazer essa
mesma baboseira para a vida da sociedade é no mínimo criminoso. Fere nossa
Constituição. Em vídeos de discursos desse abominável podemos ver ele mesmo
falando que fará um governo para cristãos, e que as minorias, que nesse caso
são todos aqueles que não são cristãos, devem se curvar para a maioria. Eu
jamais me curvaria para esse merda, nem para cristão algum. E diante do meu
perfil, sei que minha existência estaria mesmo em risco.
No fim das coisas, meu ódio
pela religião vai aumentando cada vez mais. É intolerável essa interferência
geral. Não quero nenhuma teoria de religião envolvida na minha vida, na vida da
minha família, e nem do país em que eu vivo. Não quero ter que brigar para
tirar o direito de cada ser humano de seguir aquilo que acha melhor, o direito
de cada um se ajoelhar e rezar, de parar ao meio dia para honrar Alá, ou
ascender um monte de velas pra tudo quanto é santo. Essa decisão é pessoal,
íntima e “intransferível”. Chega de religião dentro da política!
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