domingo, 10 de outubro de 2010

VÁCUO


Mais um dia de solidão
Mais uma lágrima na escuridão
Preces estão sendo feitas
A dor nunca acaba
Nenhuma escolha é aceita
Ninguém ajuda
O dia nunca chega ao fim
Não há saída do cativeiro
Lá fora há um grande nevoeiro

Todos se olham com desprezo
Sorriem por um conto
Que é o único desejo
De um homem pronto
Alguém que não compreende
O que a alma sente
Que se conforma com o que vê
Que acredita em tudo o que crê
Que é passivo do sofrer
Pois é mais fácil esconder

Caros amigos, é a vida
Uma selva ilusória
Uma rua sem saída
Um prazer de sensação provisória

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