Poesia escrita por André Luiz, Roberto Lazaro e Igor Félix, de um tempo que deixou muita saudade.
Ela me vigia noite e dia, com essa luz que me guia
Estimula minha filosofia, eleva minha alegria
E quando estou caminhando, fico nela pensando
Até quando estou me esforçando, até quando estou sonhando
Observo que seu ciclo continua
Imagino-a pelada, ou será que imagino-a nua?
A noite fica gelada sem a presença tua
A luz que reflete sua forma e vem pra mim
Enquanto aguardo o sol, recebo o serafim
Sua alma arredondada deixa minha alma fascinada
Ainda mais quando rodeada pela alvorada
Noite de luz que preenche o meu vazio
Vem alimentar nas margens do rio
A esperança de que ainda existe
Um lugar que traga a lembrança realçada
De que um amara pode ser triste
Senão, qual o contraste que a aurora nos traria?
E qual realmente se mostraria à que nos afaste
Nos unindo com uma grande certeza
Concluindo sua imensa beleza
Todas, ao seu lado, são infindáveis
Até seus suportáveis dias terem começado
E todo o passado é de sofrimentos intermináveis
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